sábado, 8 de setembro de 2012

Ame e seja amado, mas nunca deixe de ser livre!


Neste texto gostaria de expor um pouco sobre a idéia que tenho de relacionamentos amorosos. Começando pelo significado da palavra amor segundo o site Wikipédia, enciclopédia livre, é o nível de responsabilidade, utilidade e prazer com que lidamos com as coisas e pessoas que conhecemos. Pode significar afeição, compaixão, misericórdia, ou ainda inclinação, atração, apetite, paixão, querer bem, satisfação, conquista, desejo, etc. Pode se traduzir em formação de um vínculo emocional com alguém, ou com algum objeto.
O amor pode ser sentido das mais diversas formas: amor físico, amor platônico, amor materno, amor a Deus, amor à vida. É o tipo de amor que tem relação com o caráter da própria pessoa e a motiva a amar (no sentido de querer bem e agir em prol).
Por ser sentimento o amor é abstrato, algo que não se vê e não se toca, porém todos carecem de amor e querem reconhecer esse sentimento em si e nos outros, não importando idade ou sexo.
Após vermos sobre a idéia de amor quero abordar sobre o amor entre casais, por amor nos entregamos de corpo e alma para nosso(a) companheiro(a), mas sempre esperamos algo em troca, entendo que é bom amar e ser amado, mas porque será que não aceitamos aquilo que o outro tem para oferecer? Cobramos sempre mais, a ponto do companheiro(a) se sentir pressionado e em alguns momentos deixar até de ser ele(a) mesmo(a) para ser aquilo que nós queremos que ele(a) seja.
Entendo que em um relacionamento que existe amor, deve existir cumplicidade, respeito, lealdade e principalmente liberdade, dessa forma o casal se torna mais íntimo não precisando se omitir, se esconder atrás daquilo que não se é.
Acredito na liberdade de escolha, de expressão dos sentimentos e pensamentos. Lidar com as pessoas é dificil, a convivência com o outro muitas vezes não é facil, brigas, discussões vão haver, porém o respeito deve prevalecer, pensar antes de agir, antes de falar coisas que depois irá se arrepender, se sairem as palavras na hora da raiva, existe o arrenpendimento e atitudes a serem tomadas para passar por cima daquilo que foi dito, e do outro lado pode haver um sentimento que se chama perdão.
Falando em outra questão dos relacionamentos amorosos, porque será que sempre queremos controlar nosso parceiro(a)? Não somos donos de ninguém, a não ser da nossa própria vida, não temos o direito de tirar a liberdade do outro, existem alguns relacionamentos que parece que as pessoas vivem em uma prisão, isso não é uma crítica, mas na minha opinião esse tipo de relação não é saudável, pois se um dia acabar com certeza vai haver aquela básica lavação de roupa suja onde um acusa o outro, um joga a responsabilidade da infelicidade no outro, sendo que cada um é responsável por suas próprias escolhas, você escolheu viver assim.
Muitas vezes magoamos aquele(a) que amamos, considerando que somos seres humanos e não temos uma cartilha de como devemos agir em cada situação, magoar e ser magoado, perdoar e ser perdoado faz parte dos relacionamentos.
Ciúmes é o ultimo tópico que gostaria de mencionar aqui, acredito que todos se sentem amados, com o ego lá em cima, quando o outro demonstra que sente ciúmes, porém tem um limite, existe o ciúme saudável e o doentio. Como já citei acredito que cada um deve demonstrar aquilo que realmente é, sendo assim, estabele-se uma relação de confiança, não havendo motivo para o outro sentir ciúmes excessivo a ponto de afetar a relação.
         
           “O amor não se define; sente-se.” (Sêneca)