Quanto vale a sua vida?
Resolvi propor esta reflexão devido aos mais diversos casos de assassinatos que ocorrem todos os dias, isto me dá a impressão que a vida é mesquinha para alguns e por isso não a valorizam.
Estamos vivendo numa sociedade intolerante, onde nem o que é a mais perfeita criação, ou seja, a vida humana, está sendo considerado como um nada para muitos.
Vemos todos os dias nos jornais casos de violência doméstica, roubos seguidos de mortes, viciados e traficantes se enfrentando ou mesmo mortes inocentes sem motivo algum, por simples e mera intolerância, entre outros casos.
Viver é muito mais que uma divina criação, do que cumprir com as tarefas, honrar os compromissos, viver é intenso, é respirar, amar, emocionar, comover, oferecer o ombro amigo, se importar com o outro, doar, é a reciprocidade humana, dar e receber.
Viver é algo que vai além da compreensão, cada um é livre pra viver á sua maneira, expor seus sentimentos e opiniões, somos diferentes uns dos outros, mas o respeito pela vida deveria contemplar cada um de nós.
Em diversas pesquisas mostram que jovens de 15 anos, negros e probres, morrem por dívidas com traficantes no valor entre R$10,00 á R$50,00, este é o preço da vida desses jovens, considero barato, já que pagamos muito mais que isso pra nascer, viver e morrer.
Mais um caso sem apreço nenhum a vida são os roubos seguidos de morte, os especialistas em segurança dizem pra não reagir, porém existem alguns ladrões que estão prontos para matar, mesmo a pessoa não reagindo, estes indivíduos, não tem respeito por eles mesmos quanto mais pelo próximo.
Poderia citar outros casos aqui, mas são tantos, que minha indignação não me permite pensar em todos eles, uma pergunta que não quer calar, onde está a justiça e os provedores dela, que parecem não enchergar o que está diante dos seus olhos.
Pensando em tudo isso, me lembro de uma discussão em sala de aula onde minha professora disse que no Brasil não existem mais grandes manifestações, revoluções, como já houve um dia, não lutamos mais por um ideal comum, lutamos apenas por nossos ideais individualmente, nos submetemos aos poderosos que nada fazem, cada dia mais perdemos entes queridos, e assim o Brasil vai se transformando numa verdadeira guerra sem reação das principais vítima "nós mesmos".
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
domingo, 7 de agosto de 2011
Mitos e verdades sobre a adolescência
Em primeiro lugar gostaria de pedir desculpas aos leitores por demorar para postar os textos, hoje vou escrever sobre a adolescência, aquela fase crítica que todos nós já passamos ou vamos passar um dia.
Muitas vezes as pessoas não entendem muito bem que o ciclo da vida é composto por fases, sendo assim, deixamos de ser crianças para nos tornamos adolescentes e adolescentes para nos tornarmos adultos, nessa passagem ocorre mudanças tanto físicas, quanto intelectual e psíquica.
Às vezes pensamos que a adolescência é uma crise passageira, mas não é somente uma crise, quando se está entrando na adolescência (entre 11 ou 12 anos) o indivíduo está se descobrindo, está ocorrendo inclusive a maturação do instinto sexual, marcada por desequilíbrios momentâneos, além dos pensamentos e a vida afetiva estarem florescendo, a todo vapor, o adolescente sente tudo em dobro, em exagero, no ditado popular, para o adolescente è o céu ou o inferno, e isto perturba o indivíduo no início, mas depois, os fortalecem.
O adolescente é um indivíduo que constrói sistemas e "teórias", ocorre a passagem do pensamento concreto para o "formal", ou seja, até 11 ou 12 anos, as operações da inteligência infantil são, concretas, se referem á própria realidade em particular aos objetos tangíveis, que podem ser manipulados e submetidos a experiências efeitvas, após os 11 ou 12 anos, o pensamento formal torna-se possível, e as operações lógicas passam do plano de manipulação concreta para o das idéias.
As operações formais permite ao indivíduo refletir sobre diversas possibilidades, destacando-o e libertando-o do real, permitindo-lhe construir a seu modo as reflexões e teorias. A inteligência formal marca a libertação do pensamento e por isso o indivíduo muitas vezes usa e abusa, no começo, pois descobre a livre atividade da reflexão espontânea.
Os adolescentes costumam fantasiar bastante e fugir da realidade, mas aos poucos conseguem alcançar o equilíbrio entre o pensamento formal e a realidade.
Além das operações formais e das construções do pensamento, a vida afetiva do adolescente afirma-se através da dupla conquista da personalidade e de sua inserção na sociedade adulta, pode-se dizer que a personalidade começa no fim da infância (8 a 12 anos) com a organização autônoma das regras, dos valores e a afirmação da vontade, coma regularização e hierarquização das tendências.
O adolescente, com a sua personalidade em formação, coloca-se em igualdade com os mais velhos, mas sentindo-se outro, diferente deles, e querendo ultrapassá-los e espantá-los, transformando o mundo.
È nesta fase também que o indivíduo descobre o amor, e ocorre uma projeção de todo um ideal em um ser real, o adolescente ama sempre através de um romance, e com muita intensidade, a construção desse romance, os sentimentos, as descobertas apresenta um interesse talvez maior que sua matéria-prima, do que o objeto amado.
Quanto a vida social do adolescente, pode-se dizer parece que o indivíduo é anti-social, mas na realidade o adolescente medita sobre a sociedade, mas a sociedade que lhe interessa é aquela que quer reformar, tendo desprezo ou desinteresse pela sociedade real, condenando-a. Além disso a sociabilidade dos jovens, afirma-se muitas vezes com o contato dos jovens entre si, aonde se formam os grupos e ali discutem o mundo real e reconstroem um mundo incomum , ás vezes há uma crítica mútua das soluções, havendo, no entanto, acordo sobre a necessidade absoluta das reformas. Depois das sociedades dos adolescentes aparecem os movimentos da juventude, nos quais se organizam e com entusiasmo coletivo colocam seus pensamentos e lutam por suas causas.
A verdadeira adaptação á sociedade vai-se fazer automaticamente, quando o adolescente de reformados transforma-se em realizador, logo o adolescente restabelece o equilíbrio e marca assim o acesso á idade adulta em definitivo com a ajuda de profissionais como psicólogos e educadores e também do ambiente e pessoas de seu convívio.
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